sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Antagonia

Nasço todos os dias em pensamentos e palavras feitos à tua imagem
Morro na antagonia de não poder ser de quem me faz mais eu
És o meu jardim, só meu
És o caminho que mais ninguém conhece
Só eu sei... Chiu!
Silêncio!
És equilíbrio e paz
És candeia
Ilumias meus passos
És da duvida a maior das certezas
És dos passos o maior do progresso
És da vida a minha maior existência
És do divino a minha maior fé
Superiormente fazes me acreditar no teu domínio angelical sobre mim
No flagelo do teu olhar que me congelou a alma e conservará o coração para a eternidade
Adoro quando me olhas...
Adoro quando sorris...
Serás miragem?
Serás reprodução? Imaginação?
Cliché?
Mais que tudo... És vitalidade
És batimentos
Somos um...sangue...
Unha e carne
Rio e água
És tu quem me dá luz à madrugada
Quem me dá calmaria à noite
És presença constante mesmo que ausente
És ser, és estar.
És a conjugação celeste do verbo amar
Lenha
Árvore
Verde
Calmo
Céu
Azul
És o som das minhas palavras
És a vida do meu sangue
És meu, mesmo que nunca me venhas a pertencer
Sou tua, só tua, mesmo que nunca venha a pertencer-te.
És razão - ainda que não a entenda ou sequer a aceite,
Completas a sombra fria que há no espaço vazio que a solidão provocou.
És calor
Incendeias a minha sinestesia
com o teu cheiro a Natal,
o teu sabor a café,
o teu tom de dourado.
És plenitude
e plenamente és vida.
És e tens.
És tu quem tem.
És o compasso,
és a harmonia perfeita da minha melodia - sem pausas
ainda que com espaços em branco.
Amo-te porque o meu coração necessita.
Ele implora-te que te dês.
Renasce das cinzas por ti,
então chama-me Fénix.
Ou fado...Porque és o meu destino...

És o meu pequeno vicio...

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